sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Desbravando o velho mundo, parte 1




É, chegamos a metade de janeiro. Fevereiro já está aí, e agora nos restam um requício de férias. Para aqueles que estão na praia, a saudade já começa a dar sinais. Àqueles que trabalham, vale dicas para escapar do tédio e o cansaço desses dias quentes e tempestuosos de verão. Bom, para fazer jus ao título desta atrasada postagem, quero compartilhar com você, caros leitores-blogueiros, uma tardia descoberta de 2008.

Certa banda inglesa cativou-me. Depois do sucesso avassalador de Viva la Vida, Coldplay não sai de meu MP3. Não somente pelas misturas de som e letras marcantes. Mas pela sonoridade que a banda produziu em seus 11 anos de existência. Não quero aqui fazer críticas ou bancar a "especialista". Confesso que há menos de seis meses, não podia ouvir falar de Chris Martin, Jon Buckland, Guy Berryman e Will Champion. Muito menos da legião de fãs que faziam mundo afora. E os odiava. Aos poucos, comecei a compreender melhor as músicas e desfrutar da harmonia dos instrumentos e um estilo parecido a de bandas como Radiohead, Oasis, R.E.M, Travis.


Antes de chegar à Santa Catarina, em meados de 2000, vi um dos primeiros clipes de Coldplay na MTV (canal gratuito de Porto Alegre). Trouble. Naquele período, eu ainda não tinha gostava de uma boa música alternativa. No decorrer dos sete anos seguintes, as rádios lotavam sua programação com as músicas dos ingleses. E eu nem dava bola. Até que...as férias! Chegam e mudam nossa forma de pensar sobre muitas coisas...Depois de um ano intenso (faculdade-trabalho-casa), abriu-se as portas de minha percepção. Amadureço, ao mesmo tempo que sofro com os efeitos da solidão.

Alguns podem achar que Coldplay é uma febre. Passará e não vai deixar marcas. Mas não, creio que eles têm muito a mostrar, e para ter idéia, os caras já venderam mais de 32,5 milhões de álbuns, segundo informação do site Wikipedia. Ouçam do último e quentíssimo CD, Viva la Vida or Death and All His Friends, singles como Violet Hill (para os mais politizados), Viva la Vida (para quem curte um estilo épico), Lost (para os mais desavisados). E, aos poucos, rendam-se aos sucessos anteriores, como Clocks, Im my Place, a belíssima The Scientist, Yellow. Ah, e se der, vejam os clipes também. Aproveitam a "finalera" das férias e, quem sabe, adotem minha mera contribuição. Desbravem o mundo da música. É imenso...

2 comentários:

  1. Quando ouvi o tal Viva La Vida, estava num bar, a música homônima rangia um alto-falantezinho dobrando em oitavas os agudos. Perguntei ao copo vizinho: - Esse é o novo Coldplay? Ouvi dizer que era ruim, não imaginava tanto.
    O curioso é que ontem um arquivo chamado CP-VLV.rar reapareceu no meu HD e hoje, atrasado como sempre, dei de cara com este post.
    Me impressionei, pois ontem mesmo eu analisava (a meu modo Rob 'Hi-Fi' Gordon), os quatro discos do Coldplay e nos quinze top-fives que se seguiram, não figurou nenhuma do último álbum.
    Balançando entre pretensão e apelação, pop e wannabe, Coldplay cada vez mais decai. Eu ainda prefiro aquele romantismo mela-cueca de Shiver ou os gritinhos de Politik à essa pretensão que começa pela capa.
    Desde Parachutes eu esperava alguma coisa do Coldplay. Com Viva la Vida eu desisti!

    jean Dr.Gonzo almereyda

    Ps.: Revi, porto-alegrense ou gaúcha? Não identifiquei!

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  2. Tenho uma opinião justamente contrária ao Dr. Gonzo. Nunca gostei de Coldplay. É um sentimento que beira à irritabilidade.
    Quando ouvi Viva La Vida tomei um susto. A música não me agonizava, não era convencional ( a certo ponto) e fugia do padrão da banda.
    Achei, inutilmente, que estava ficando louca. Afinal, eu quase gostava de uma música do Coldplay. Isso não era normal.
    Quando li a matéria, sobre o plágio, pude então dormir em paz outra vez.
    Mas piadas à parte, digo que Viva La Vida é a menos pior das músicas deste quase projeto de banda. Acho quen esta música merece ser ouvida.

    Att,

    Gisele Krama

    P.S.: Tem também uma versão de Clock com o Buena Vista Social Club que também vale a pena perder um pouco de tempo, mas só um pouquinho mesmo.

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